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O JBP não termina na assinatura: por que o pós-acordo é onde tudo (realmente) começa

Todo mundo celebra a assinatura do JBP. Fotos, e-mails, slides para o comitê, mas poucos prestam atenção ao que realmente acontece no dia seguinte no pós-acordo e é aí que a maioria se perde.
Se o plano não tiver um pós-acordo sólido, sistemático e integrado à operação, ele será apenas mais um documento protocolado, arquivado com esperança, e esquecido com pressa.
Neste artigo, falaremos sobre:
Não é o plano que traz resultado, é o que você faz com ele
O erro clássico: tratar o JBP como um fim, e não como um começo. A assinatura de um JBP deveria acionar um cronograma vivo de execução. Mas em muitas empresas, ela marca o encerramento do “projeto JBP”.
É como se o planejamento fosse a entrega. Spoiler: o JBP não é a entrega. Ele é a premissa da entrega.
O pós-acordo real começa com quatro pilares invisíveis (mais importantes):
Onboarding de execução
- Equipes comerciais, operacionais e de execução precisam ser treinadas no conteúdo do plano. Sem isso, o JBP não chega no PDV.
- A integração precisa ser clara: metas, responsáveis, indicadores e consequências.
Governança operacional
- Reuniões de acompanhamento com rito definido e clareza de agenda.
- Painéis com status das entregas, atrasos, gargalos e alavancas.
Fluxos de decisão ágeis
- Definir, de antemão, o que pode ser ajustado sem travar a operação.
- Criação de comitês táticos para tomada de decisão rápida com base nos dados.
Sensibilidade de execução
- Times em campo precisam ter voz. O que acontece no PDV deve retroalimentar o plano com agilidade.
- A operação precisa deixar de ser o “fim da linha” e virar um radar estratégico.
A pergunta que poucos fazem: o que acontece pós-acordo?
- Existe um canal oficial de comunicação do JBP na empresa?
- O time de campo tem acesso ao plano em tempo real?
- Há rituais claros de acompanhamento entre as partes?
- Os ajustes feitos no plano ao longo do tempo são registrados?
- Existe um sistema de consequências (positivas e negativas) para a execução?
Se você não consegue responder essas perguntas com clareza, seu JBP ainda está na teoria.
O que as empresas mais maduras estão fazendo no pós-acordo:
- Tratando o JBP como um produto vivo: com owners, backlog, priorizações, ciclos de atualização e sprints.
- Integrando BI e execução desde o início: o pós-acordo já nasce com dados sendo cruzados e insights sendo coletados.
Criando lideranças híbridas: que transitam entre estratégia e execução com fluidez. - Instituindo o “ritual do dia seguinte”: toda assinatura aciona uma trilha de ativação operacional imediata.
E o insight que ninguém te contou:
Assinar o JBP não significa que o trabalho acabou. Significa que ele começou de verdade.
É no “pós” que o plano ganha corpo, ritmo e resultado. E quem ainda não entendeu isso está preso ao passado, onde o planejamento é mais valorizado que a entrega.
Na IPDV, acreditamos que planejar é só o primeiro ato. O que diferencia os grandes é a consistência do segundo.
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